Impactos de las prácticas culturales y religiosas en la biodiversidad de las comunidades tradicionales del Semiárido brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v25i2.3889

Palabras clave:

Semiárido brasileño, biodiversidad y conservación, religiosidad y curación, cultura

Resumen

 

La búsqueda de la curación del cuerpo y del alma en comunidades de la región Semiárida brasileña proviene de una tradición vivida entre los sujetos, que habitan principalmente espacios rurales. Este artículo tiene como objetivo indicar los impactos producidos sobre la biodiversidad a partir de prácticas culturales y religiosas, de comunidades de la isla de Massangano, pueblo rural negro perteneciente al municipio de Petrolina, PE y Lage dos Negros, quilombo perteneciente al municipio de Campo Formoso, BA. Por tanto, la investigación surge de los fundamentos étnicos y culturales de la sociodiversidad de estos grupos tradicionales. Para ello se utilizó como herramienta metodológica la técnica denominada snowball sampling, o “Bola de Nieve”, para la selección de los participantes que intervinieron en la investigación. Los datos se obtuvieron a través de entrevistas semiestructuradas y cuestionarios que involucraron a líderes religiosos y participantes de grupos culturales locales. El análisis que guió el estudio fue el análisis de contenido. Este artículo demuestra una comprensión completa de la devoción por el medio ambiente y sus elementos y los resultados mostraron que las prácticas religiosas y culturales que utilizan recursos naturales, como la fauna y la flora, no tienen efectos negativos sobre la biodiversidad local. Al mantener vivas sus prácticas culturales y religiosas, estas comunidades demuestran conciencia del valor de sus ecosistemas y de lo que representan en sus contextos. A partir de estas nociones, las comunidades quilombolas enseñan al mundo que es necesario garantizar la vida a sus generaciones futuras.

Biografía del autor/a

Maria Aparecida Ventura Brandão, Universidade do Estado da Bahia, Petrolina, Bahia, Brasil.

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação Ecologia Humana e Gestão Socioambiental da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Docente em Literatura na Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina.

Carlos Alberto Batista Santos, Universidade do Estado da Bahia, Petrolina, Bahia, Brasil.

Doutor em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Docente na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento Tecnologia e Ciências Sociais, PPG Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, UNEB/DTCS III.

Wbaneide Martins de Andrade, Universidade do Estado da Bahia, Petrolina, Bahia, Brasil.

Doutora em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Docente na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação. 

Citas

ALVES, Romulo Romeu Nóbrega; ALVES, Humberto da Nóbrega; BARBOZA, Raynner Rilke Duarte; SOUTO Wedson Medeiros Silva. The influence of religiosity on health. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 15, n.4, p. 2105–111, 2010.

AZEVEDO, Gilson Xavier. Das relações entre a cultura popular e as benzedeiras. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 26, n. 2, p. 231–38, abr./jun. 2016.

ARRUDA, Rinaldo. “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. Revista Ambiente e Sociedade, [s.l.], v. 2, n. 5, p. 79–93, 1999.

BERNARD, H. Russell. Research methods in anthropology: qualitative and quantitative approaches. Lanham, MD: AltaMira Press, 2005.

BOFF, Leonardo. Ecologia, mundialização, espiritualidade. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2008.

BORTOLON, Brenda; MENDES, Marisa Schmitt Siqueira. A Importância da Educação Ambiental para o Alcance da Sustentabilidade. Revista Eletrônica de Iniciação Científica, Itajaí, v. 5, n. 1, p. 118–36, 2014.

BRASIL. Constituição (1988). Brasília-DF, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 2 out. 2022.

CAMARGO, Maria Thereza Lemos de Arruda. A garrafada na medicina popular: uma revisão historiográfica. Dominguezia, João Pessoa, v. 27, n. 1, p. 41–9, 2011. Disponível em: http://ojs.dominguezia.org/index.php/Dominguezia/article/view/2011%2027%281%29-4. Acesso em: 1º dez. 2022.

CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CAVAGLIER, Maria Cristina dos Santos; MESSEDER, Jorge Cardoso. Plantas medicinais no ensino de Química e Biologia: Propostas interdisciplinares na Educação de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, [s.l.], v. 14, n. 1, [s.p.], 2014.

CUNHA, Manuela Carneiro; MAGALHÃES, Sônia Barbosa; ADAMS, Cristina (Org.). Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil [recurso eletrônico]: contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. São Paulo: SBPC, 2021. 278 p.

FRANÇA, Inácia Sátiro Xavier; SOUZA, Jeová Alves; BAPTISTA, Rosilene Santos; BRITTO, Virgínia Rossana de Sousa. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais Medicina popular. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília-DF, v. 61, n. 2, p. 201-8, 2008.

LEO NETO, N. A. Uso e Comércio de animais para fins mágicos-religiosos nas cidades de Caruaru-PE e Campina Grande-PB. Relatório de Pesquisa-PIBIC/CNPq/UEPB. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UEPB – PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO, 15.,. Anais [...]. Paraíba: UEPB, 2008. [CD-ROM].

MACIEL, Márcia Regina Antunes; GUARIM NETO, Germano. Um olhar sobre as benzedeiras de Juruena (Mato Grosso, Brasil) e as plantas usadas para benzer e curar. Ciências Humanas, Belém, v. 1, n. 3, p. 61-77, set./dez. 2006.

MELLO, Márcio Luiz Braga Corrêa. Práticas terapêuticas populares e religiosidade afrobrasileira em terreiros no Rio de Janeiro: um diálogo possível entre saúde e antropologia. 2013. 120 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Rio de Janeiro, RJ, 2013.

MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

MOTA, Clarice Santos; TRAD, ALVES Leny Bomfim. A gente vive pra cuidar da população: estratégias de cuidado e sentidos para a saúde, doença e cura em terreiros de candomblé. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 325–37, 2011.

NERY, Vanda Cunha Albieri. Rezas, crenças, simpatias e benzeções: costumes e tradições do ritual de cura pela fé. NP Folk comunicação. In: Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom, 6., Brasília, 2006. Anais: [...]. Brasília: UnB, 2006. p. 4–9.

OLIVEIRA Fernando Bueno; Maria Idelma Vieira; D´ABADIA, Élisée. Territórios quilombolas em contextos rurais e urbanos brasileiros. Revista Geo, Anápolis, v. 4, n. 2, p. 257–75, jul./dez. 2015.

SALES, Giovana Patrícia dos Santos; ALBUQUERQUE, Helder Neves; CAVALCANTI, Mário Luiz Farias. Estudo do uso de plantas medicinais pela comunidade quilombola Senhor do Bonfim. Revista de Biologia e Ciências da Terra, Areia-PB, v. 1, p. 31-36, 2009.

SANTOS, Carlos Alberto Batista. Padrões de caça, pesca e uso de animais silvestres pela etnia Truka no Semiárido Brasileiro. 2016. 139 f. Tese (Doutorado em Etnobiologia e Conservação da Natureza) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2016.

SANTOS, Carlos Alberto Batista; FLORÊNCIO, Roberto Remígio. Breve histórico das relações homem-ambiente presentes na entomofagia e entomoterapia. Polêm!ca, v. 12, n. 2, p. 786–98, abr./jun. 2013.

SANTOS, Fernando Santiago. As plantas brasileiras, os jesuítas e os indígenas do Brasil: história e ciência na Triaga Brasílica (séc. XVII-XVIII). São Paulo: Novo Autor Editora, 2009.

VEIGA-JUNIOR, Valdir F.; PINTO, Angelo C.; MACIEL, MACIEL, Maria Aparecida. Plantas medicinais: cura segura? Quimica Nova, [s.l.], v. 28, n. 3, p. 519–28, 2005.

Publicado

2024-05-14

Cómo citar

Brandão, M. A. V. ., Santos, C. A. B. ., & Andrade, W. M. de . (2024). Impactos de las prácticas culturales y religiosas en la biodiversidad de las comunidades tradicionales del Semiárido brasileño. Interações (Campo Grande), 25(2), e2523889. https://doi.org/10.20435/inter.v25i2.3889