A intervenção da terapia ocupacional na doença de Parkinson

Autores/as

  • Ângela Andréa Zampieron
  • Flavianny Cunha de Almeida
  • Grace Claudia Gasparini

Palabras clave:

1.Doença de Parkinson, 2. terapia ocupacional, 3. atendimento domiciliar.

Resumen

A Terapia Ocupacional, no tratamento do Doente de Parkinson intervem em seu nível de funcionalidade, aliviando os aspectos físicos, emocionais e cognitivos, gerando maior autonomia e possibilitando uma melhor adaptação no contexto familiar e social. Acredita-se quea Doença de Parkinson é uma afecção degenerativa do sistema nervoso central, caracterizado por sintomas motores e não motores sendo está patologia mais encontrada nas pessoas idosas. Observa-se que a Terapia Ocupacional reabilita o individuo favorecendo a independêncianas atividades da vida prática e atividades de vida diária, bem como o seu retorno nas atividades laborais, buscando com isso reintegrá-lo à sociedade. Foi utilizado com o paciente em estudo um questionário de avaliação, escala de Hoehn e Yarh e escala de atividades de vida diária de Schwab e England, sendo que foi observado através destas o seu estudo mental, grau de independência na atividade de vida diária e comprometimento motor, classificando os o grau de comprometimento funcional que se encontra. A partir daí, foi traçado o plano de tratamento de acordo com os objetivos a serem atingidos para melhorar o grau de funcionalidade do paciente. A área geográfica escolhida é o Instituto de Reabilitação Integrada e o próprio domicílio do paciente. As questões relacionadas à doença de Parkinson no atendimento domiciliar, visa realizar modificações ambientais que possam favorecer autonomia ao portador da patologia, onde o profissional além de orientá-lo deverá treiná-los nas execuções das atividades de vida diária como alimentação, higiene pessoal, vestuário e locomoção. Este trabalho demonstra como a Terapia Ocupacional irá intervir na Doença de Parkinson, pois além de minimizar os déficits a Terapia Ocupacional pode proporcionar, manter e reforçar habilidades funcionais remanescente, buscando maior participação ativa do paciente no contexto familiar e social.

Citas

DONALD, Mac. Terapia ocupacional em reabilitação. Tradução Lauro S. Brandy. São Paulo: Santos, 1990.

FINGER, Jorge Augusto Ortiz. Terapia Ocupacional. São Paulo: Sarvier, 1986.

GREENBERG, David A. Neurologia clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

GUYTON, Artur C. M. D. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara, 1993.

JORGE, Rui Chamone. Terapia ocupacional psiquiátrica – aperfeiçoamento. Belo Horizonte: FUMARCPUC, 1984.

KOTTKE; LEHMANN. Tratado de medicina física: reabilitação de Kruoen. São Paulo: Manole, [s.d.]. Vol. 2.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos metodológicos científi cos. São Paulo: Atlas, 1991.

LIMONGI, João Carlos Papaterra. Conhecendo melhor a doença de Parkinson – uma abordagem multidisciplinar com orientações práticas para o dia-a-dia. São Paulo: Plexus, 2001.

MONTEIRO, Wilma Maria. Manual para parkinsonianos e seu familiares. Fortaleza: Ramblas, 1996.

PERKING, G. David. Atlas mosbly em cores e texto de neurologia. São Paulo: Manole, 1996.

TEIVE, Hélio A. G.; MENEZES, Murilo S. Doença de Parkinson – aspectos clínicos e cirúrgicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

_____. Doença de Parkinson – um guia prático para pacientes e familiares. São Paulo: Lemos, 2000.

Publicado

2016-05-12

Cómo citar

Zampieron, Ângela A., de Almeida, F. C., & Gasparini, G. C. (2016). A intervenção da terapia ocupacional na doença de Parkinson. Multitemas, (26). Recuperado a partir de https://multitemas.ucdb.br/multitemas/article/view/834

Número

Sección

Artigos