Modelização de agroecossistemas como ferramenta de comunicação em ambientes de montanha no Brasil e na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i1.3575Palavras-chave:
enfoque sistêmico, sustentabilidade, sistemas de produçãoResumo
O presente artigo avalia metodologia de modelização como instrumento comunicativo para trabalhar de forma sistêmica a percepção de agricultores familiares sobre as potencialidades e fragilidades, ecológica e produtiva, de seus agroecossistemas, fundamentado na análise de sistemas de produção de base agroecológica e convencional desenvolvidos em ambientes de montanha. Parte-se de caracterização geral do contexto ambiental e produtivo local para, em seguida, com base em levantamento participativo com famílias agricultoras, estabelecer a modelização de quatro agroecossistemas, sendo dois no Brasil e dois na Argentina. A modelização possibilitou analisar o contexto socioprodutivo das famílias agricultoras em ambientes montanos nos dois países, a partir dos fluxos econômicos e ecológicos em seus agroecossistemas, identificando oportunidades e restrições, em suas unidades de produção, para a inserção de práticas agroecológicas associadas às estratégias de reprodução econômica, construídas historicamente no contexto sociocultural local, tendo por base análise das relações entre as variáveis determinantes para as decisões estratégicas adotadas. A metodologia de análise de agroecossistemas representa instrumento importante para diálogos, pesquisas e ações para o desenvolvimento rural sustentável de regiões de montanha e contribui com subsídios para políticas públicas, bem como para a elaboração e implantação de projetos sociais e ambientais com foco na agroecologia e agricultura familiar.
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