La reducción de la actividad cultural a través de la legislación ambiental en Campo Grande, Mato Grosso do Sul, en 2018
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i3.3006Palabras clave:
cultura, música, legislación acústica, restricción culturalResumen
En 2018, en Campo Grande, Mato Grosso do Sul, la Ley Municipal 2.909/92, conocida popularmente como la “Lei do Silêncio” (legislación acústica), sufrió cambios en sus dispositivos para restringir los límites de sonido de los eventos culturales a 45 decibelios. Como resultado, los espacios destinados a la cultura se cerraron porque no podían estar de acuerdo con los requisitos legales para la operación. Además de la escasez de lugares que fomentaban la cultura independiente y autoral, con énfasis en la música, los trabajadores también perdieron sus empleos. Por lo tanto, el presente estudio tiene como objetivo sacar a la luz las implicaciones que la enmienda de la Ley trajo a la vida cultural de la ciudad y comprender los conceptos de música, arte y cultura dentro de esta legislación. Para ello, se aplicaron entrevistas semiestructuradas, analizadas según Bardin (2009), a productores culturales en el período en cuestión, así como análisis documental y revisión de literatura complementarios, para confirmar la hipótesis de que la reducción de decibelios propuesta por la legislación ambiental es una forma de desarticulación de las manifestaciones culturales en la ciudad. Se espera, con este trabajo, ampliar el debate sobre la importancia cultural para el desarrollo social y ambiental, así como generar información que pueda contribuir a definir conceptos inconsistentes en la Ley.
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