Beyond the Bioceanic Route: indigenous crafts and the potential of ethno-tourism in the southwest of Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i4.3417Keywords:
Environment, Cultural practices, crafts, tourismAbstract
The object of this article is the relationship between indigenous crafts and the potential of ethno-tourism in the southwest of Mato Grosso do Sul. With the implementation of the Bi-oceanic Route, government propaganda has been promising that this economic corridor will stimulate tourism, hence the objective of probing the potential of ethno-tourism in that region, which will directly suffer a great impact as a result of this large-scale undertaking. The theoretical-methodological framework is based on the basic assumption that human productions necessarily result from work, hence the need to treat them as social relations. Therefore, the object of research only acquires understanding within the most general frameworks of capitalist society, expressed by categories such as capital, labor, labor force, market, merchandise, among others. Regarding the methodology, the empirical data survey looked for primary sources of a documentary and imaginary nature, especially photographs. Systematic observations were also recovered in work siltation, carried out both in production and commercialization stations of indigenous artifacts. Secondary sources relevant to the object were also raised, such as catalogs, scientific articles, master's dissertations, doctoral theses, books, and book chapters. To make ethno-tourism viable, the general conclusion is that it invests in a set of initiatives, planned in an integrated and continuous manner within a permanent project. In this group, the improvement of ethnic artifacts is urgent; the recovery and systematic maintenance of the access roads to indigenous lands, as well as the restoration and adaptation of the buildings already available in the villages, with a view to adapting them to the provision of services and products to tourists.
References
ALVES, Gilberto Luiz. Arte, Artesanato e Desenvolvimento Regional: Temas Sul-mato-grossenses. Campo Grande, MS: Editora UFMS, 2014.
ALVES, Gilberto Luiz. A Casa Comercial e o Capital Financeiro em Mato Grosso: 1870-1929. Campo Grande, MS: Editora UNIDERP, 2005.
ALVES, Gilberto Luiz. O Comércio de Produtos Artesanais e o Turismo em Corumbá, Mato Grosso do Sul: 1970-2014. Espacios, Venezuela, v. 37, n. 36, 2016.
ALVES, Gilberto Luiz. Do “Lixo” ao “Luxo”: o Artesanato em Osso no Município de Jardim, Mato Grosso do Sul. Espacios, Venezuela, v. 38, n. 12, 2017.
ALVES, Gilberto Luiz. O Pensamento Burguês no Seminário de Olinda: 1800-1836. 2.ed. Campo Grande, MS: Editora UFMS; Campinas, SP: Autores Associado, 2001.
ALVES, Gilberto Luiz. Utensílio, Objeto de Arte e Mercadoria: a Cerâmica Indígena em Mato Grosso do Sul. In: ALVES, Gilberto Luiz (org.). Temas Indígenas Sul-mato-grossenses. Curitiba, PR: Appris, 2020, p. 9-35.
AMOR-PEIXE: Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, DF: WWF-Brasil, 2011.
ARTESANATO: um negócio genuinamente brasileiro. SEBRAE: s.l., v. 1, n. 1, 2008. (Edição comemorativa 10 anos)
BARROS, Manoel de. Livro de Pré-Coisas. Rio de Janeiro: Philobiblion; [Campo Grande], Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, 1985.
BENITES, Maristela; MAMEDE, Simone; CENTENO, Carla Villamaina; ALVES, Gilberto Luiz. Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, e o Corredor Bioceânico: Caminhos Possíveis para a Sustentabilidade Socioambiental. Interações, Campo Grande, MS, v. 20, n. especial, p. 267-284, 2019.
BOM DIA MS. Estiagem Afeta Navegação da Hidrovia do Rio Paraguai. globoplay.globo.com/v/8788007/ 19.ago.2020. Acesso em 24.mai.2021.
BOGGIANI, Guido. Os Caduveo. São Paulo, SP: Livraria Martins Editôra, 1945.
CANAZILLES, Karolinne Sotomayor Azambuja. A Produção e a Comercialização do Artesanato Kinikinau em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: Universidade Anhanguera-Uniderp, 2013. 98 p. (Dissertação de mestrado)
CANAZILLES, Karolinne Sotomayor Azambuja; ALVES, Gilberto Luiz; MATIAS, Rosemary. Comercialização do Artesanato Kinikinau na Cidade Ecoturística de Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil. Pasos Revista de Turismo e Patrimonio Cultural, v. 13, n. 5, p. 1171-1182, 2015
CENTENO, Carla Villamaina. Educação e Trabalho na Fronteira de Mato Grosso: Estudo Histórico sobre o Trabalhador Ervateiro (1870-1930). Campo Grande, MS: Editora UFMS, 2008. (Série Fontes Novas)
CENTRO Referencial de Artesanato de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, 2008. (Catálogo)
CHAVES, Francelina Albuquerque. A Produção da Cerâmica Terena da Aldeia Cachoeirinha em Miranda, MS. Campo Grande, MS: Universidade Anhanguera-Uniderp, 2015. 94 p. (Dissertação de Mestrado)
CHAVES, Francelina Albuquerque; ALVES, Gilberto Luiz; MATIAS, Rosemary. A Produção da Cerâmica Terena na Aldeia Cachoeirinha em Miranda, MS. Rev. Ens. Educ. Cienc. Human. Londrina, PR, v. 10, n. 1, p. 73-80, 2019.
CORRÊA, Valmir Batista; CORRÊA, Lúcia Salsa. Charqueadas: uma Alternativa na Economia Pecuária do Sul de Mato Grosso: 1880-1930/40. Albuquerque: revista de História, Campo Grande, MS, v. 2, n. 3, p. 43-67, jan./jun. 2010+.
CORRÊA, Valmir Batista; CORRÊA, Lúcia Salsa. O Dilema da Produção de Tanino na Fronteira Brasil-Paraguai. Albuquerque: revista de História, Campo Grande, MS, v. 1, n. 1, p. 55-75, jan./jun. 2009.
ECOA. Rota Bioceânica: o que é e seus Impactos Diretos e Indiretos. In https://ecoa.org.br/rota-bioceanica-o-que-e-e-seus-impactos-diretos-e-indiretos/ 6.fev.2020. Acesso em 21.abr.2021.
GP NEWS. Gazeta do Pantanal. Centro de Referência da Cultura Terena foi Abandonado pelo Poder Público. gazetadopantanal.com/2018/04/centro-de-referencia-da-cultura-terena-foi-abandonado-pelo-poder-publico/ Miranda, 17.abr.2018. Acesso em 01.jun.2021.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Porto Murtinho. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/porto-murtinho/panorama. 2018. Acesso em 18.jun.2021.
KOMIYAMA, Cristiane Benevides Pinto. A Comercialização de Artesanato Cerâmico Kadiwéu em Campo Grande, MS. Campo Grande, MS: Universidade Anhanguera-Uniderp, 2015. 57 p. (Dissertação de mestrado).
LEVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Trad. de Wilson Martins. São Paulo, SP: Editôra Anhembi, 1957.
MARQUES, Leila Roque Ribeiro; ALVES, Gilberto Luiz. A Produção de Artesanato Guarani no Município de Dourados, Mato Grosso do Sul. Espaço Ameríndio. Porto Alegre, RS, v. 13, n. 1, p. 198-216, jan./jun. 2019.
MATO GROSSO DO SUL. Sem Investimentos, Hidrovia entra em Colapso com Seca e Reduz Exportações. www.ms.gov.br/sem-investimentos-hidrovia-entra-em-colapso-com-a-seca-e-reduz-exportações/ 18.ago.2020. Acesso em 24.mai.2021.
MERCANTE, Mercedes Abid; SANTOS, Eva Teixeira dos; RODRIGUES, Silvio Carlos. Paisagens do Pantanal Sul-Mato-Grossense: Condicionantes e Mudanças. In ALVES, Gilberto Luiz; MERCANTE, Mercedes Abid; FAVERO, Silvio (orgs.). Pantanal Sul-Mato-Grossense: Ameaças e Propostas. Campinas, SP: Autores Associados; São Paulo: Universidade Anhanguera-Uniderp, 2012, p. 103-124.
NOGUEIRA, E. M. N.; FERKO, G. P. S.; COSTA-NETO, C. P. L.; FALCÃO, M. T.; RODRIGUES, R. M. Etnoturismo e Etnoecologia: Possibilidades para o Desenvolvimento Sustentável em Comunidades Indígenas. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v. 6, n. 4, p. 121-140, 2013.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Do Índio ao Bugre: o Processo de Assimilação dos Terêna. Prefácio de Darcy Ribeiro. Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves, 1976.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Urbanização e Tribalismo: a Integração dos Índios Terêna numa Sociedade de Classes. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores, 1968.
PELLEGRINI, Fabio (org.). Vozes do Artesanato. Campo Grande, MS: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, 2011.
PIRES, Marco Aurélio Perroni. O Shopping China no Desenvolvimento Socioeconômico de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero/PY. Campo Grande, MS: Universidade Anhanguera-Uniderp, 2017. 86 p. (Tese de Doutorado).
PORTAL VGV. Rota Bioceanica: Conheça os Detalhes do Corredor, 27.jun.2020. In Youtube.compwatch?v=crz6sxotHn8. Acesso em 25.abr.2021.
RIBEIRO, Berta G. Dicionário de Artesanato Indígena. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
RIBEIRO, Berta G. Artesanato Indígena: para que, para quem? In: RIBEIRO, B. G; ALVIM, M. R. B.; HEYE, A. M.; VIVES, V. de; D’ÁVILA, J. S.; TEIXEIRA, D. L. M. O Artesão Tradicional e seu Papel na Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro, RJ: FUNARTE/Instituto Nacional do Folclore, 1983. p. 11-28.
RIBEIRO, Darcy. Kadiwéu: Ensaios Etnológicos sobre o Saber, o Azar e a Beleza. 2. ed. Petrópolis: RJ: Vozes, 1980.
SBT MS. De Olho na Rota Bioceânica já tem Empresário Investindo Alto em Porto Murtinho. 13.fev.2021. In Youtube.com/watch?v=4B05RaNM6zc Acesso em 25/04/2021.
TEDESCO, Giselda Paula; ALVES, Gilberto Luiz. Toro Candil: Tradição de uma Fronteira Ambivalente. Interações, Campo Grande, MS, v. 19, n. 1, p. 29-42, jan./mar. 2018.
VIOLIN, Fabio Luciano; ALVES, Gilberto Luiz. Da Pesca ao Natural: Trajetória do Turismo em Mato Grosso do Sul (1970-2015). Sustentabilidade em Debate, Brasília, DF, v. 8, n. 2, p. 130-146, ago. 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.