Los desafíos del rol de los mediadores sociales en la ATER para la innovación e inclusión productiva de los agricultores familiares en el estado de Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v23i2.3301Palabras clave:
red sociotécnica, políticas públicas, desarrollo ruralResumen
El hecho de que las políticas públicas de inclusión productiva estén guiadas por diferentes referentes obliga a los mediadores sociales a articularlas y hacerlas coherentes para el público beneficiario, lo que se convierte en una tarea que no siempre son capaces de realizar. Además, entre los propios mediadores, tampoco existe una concepción única de lo que se entiende por inclusión productiva. En este sentido, a partir de un diálogo con el enfoque de la sociología de la traducción (CALLON, 1981, 1986; LATOUR, 2000), se busca analizar el papel de los mediadores sociales en los procesos de innovación e inclusión productiva de los agricultores familiares en el contexto de la extensión rural del estado de Tocantins. El estudio es cualitativo mediante la técnica de entrevista. Se concluye que el servicio de extensión rural tiene un rol estratégico en promover la inclusión productiva de los agricultores familiares al fomentar la innovación y facilitar el acceso a políticas públicas específicas que atiendan su realidad. Para ello, los mediadores necesitan posicionarse en el proceso de traducción más como “comunicadores” que “transmisores”, de manera que puedan avanzar en la definición de referentes más específicos de su actuación en consonancia con la diversidad de segmentos sociales de la agricultura familiar y también en la unificación de discursos y acciones entre los actores participantes en el proceso intervencionista.
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