Educación ambiental y museos: ventanas epistemológicas del pasado, presente y futuro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v23i3.3435

Palabras clave:

educación no formal, museo completo, educación en museos

Resumen

En este artículo buscamos entender el museo, considerándolo un espacio de educación informal, en algunos casos no formal, como un lugar propicio para promover un enfoque crítico y transformador de la Educación Ambiental, sobre las cuestiones epistemológicas que rodean la producción de conocimiento ambiental, así como de museología social. Para ello, se utilizó la metodología de investigación cualitativa, teniendo como fundamento teórico la investigación bibliográfica en autores sobre museología, docencia científica, educación no formal y educación ambiental crítica, en que presentamos una breve reflexión epistemológica sobre la crisis ambiental en la actualidad, así como una breve historia sobre las transformaciones por las que han pasado las instituciones museísticas a lo largo del tiempo. Los museos han dejado de ser espacios de élite y exclusividad, siendo liderados por el movimiento conocido como “Nueva Museología”, orientado a la transformación social de las comunidades locales, que los ubica como espacios educativos accesibles a toda la sociedad, lo que se encuentra con las ideas de sociedad sustentable, basada en valores fundamentados ​​en la Educación Ambiental Crítica y Transformadora, por tanto, populares y accesibles a la sociedad. Trae como resultado reflexiones sobre los desafíos de los educadores museísticos, reconociendo las dificultades para llevar a cabo una Educación Ambiental Crítica de Transformación en museos que trabajan con la escuela, en la formación de ciudadanos concienzudos, capaces de pensamiento crítico y constructivo en lo presente brasileño.

Biografía del autor/a

Dirceu Mauricio Van Lonkhuijzen, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Doutorando e mestre em Ensino de Ciências, com linha de pesquisa em Educação Ambiental, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Geógrafo pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Coordenador do Museu das Culturas Dom Bosco (MCDB/UCDB) e docente na (UCDB).

Icléia Albuquerque de Vargas, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Geógrafa pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Professora doutora sênior da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), atuando no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Mestrado e Doutorado (INFI/UFMS). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental (GEPEA-MS) e do Grupo de Pesquisa Pantanal Sul, Ambiente e Organização do Território (CNPq).

 

Angela Maria Zanon, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora em Zoologia e bióloga pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professora doutora sênior da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), atuando no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Mestrado e Doutorado (INFI/UFMS). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental (GEPEA-MS).

 

Suzete Rosana de Castro Wiziack, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora em Educação e bióloga pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Professora doutora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), atuando na coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Mestrado e Doutorado (INFI/UFMS). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental (GEPEA-MS).

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Publicado

2022-10-25

Cómo citar

Van Lonkhuijzen, D. M., Vargas, I. A. de, Zanon, A. M. ., & Wiziack, S. R. de C. (2022). Educación ambiental y museos: ventanas epistemológicas del pasado, presente y futuro. Interações (Campo Grande), 23(3), 617–634. https://doi.org/10.20435/inter.v23i3.3435