Eficácia da massoterapia na lombossacralgia durante a primeira fase do trabalho de parto normal

Autores

  • Telma Regina Chiarapa

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v0i17.1051

Resumo

O trabalho de parto é, muitas vezes, visto como um momento de dor incontrolável. Na verdade, essa é uma crença errônea e o fisioterapeuta tem o papel fundamental em orientar esses conceitos. O trabalho de parto é considerado pela maioria das mulheres um episódio de medo, ansiedade e insegurança. Os maiores fatores causais são a preocupação com a qualidade do seu atendimento, coma saúde do bebê, mas, principalmente, o temor com relação às dores provocadas pelas fortes contrações uterinas.A expectativa do parto criada pela gestante gera inquietação, medo, pavor, angústia, tensão e, principalmente, dor. O sentimentode medo faz com que a parturiente, angustiada e nervosa, comportesede forma a dificultar o trabalho de parto. O medo, então, produz tensão psíquica e esta leva à tensão de músculos e vasos sangüíneos, originando a dor. Ao mesmo tempo, a dor aumenta o medo da paciente, que a percebe como um perigo, capaz, por sua vez, de aumentar a dor, desencadeando, assim, um círculo vicioso. Diante da autenticidade dessas características da parturiente,e o fato de que o medo do desconhecido é natural no ser humano, as orientações de profissionais de saúde são obrigatórias e necessárias, com o objetivo de esclarecer as dúvidas e propiciar a ela meios para enfrentar da melhor maneira possível esta fase de sua vida. No primeiro estágio do parto normal, o fisioterapeuta atuante na área de obstetrícia auxiliará a parturiente com relaxamentos, respirações, posicionamentos, apoio psicológico, eletroanalgesia (estímulos nervosos transcutâneos) e massagem, a fim de oferecer conforto para a mulher durante as contrações, no inte--rvalo destas eno momento do parto.

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Publicado

2016-05-27

Como Citar

Chiarapa, T. R. (2016). Eficácia da massoterapia na lombossacralgia durante a primeira fase do trabalho de parto normal. Multitemas, (17). https://doi.org/10.20435/multi.v0i17.1051

Edição

Seção

Artigos